Sinalizadores discursivos da relação entre o turista como sujeito primariamente acolhido e uma comunidade – corpo coletivo acolhedor
Palavras-chave:
Turismo. Hospitalidade/acolhimento. Dimensão coletiva da hospitalidade. Corpo Coletivo Acolhedor. Sinalizadores de hospitalidade/acolhimento.Resumo
O presente artigo relata o processo analítico de discursos de sujeitos turistas de um município turístico do Rio Grande do Sul, que derivou a constituição de sinalizadores de hospitalidade numa relação sociodinâmica em que um dos polos da relação de acolhimento constitui-se em sujeito coletivo – um Corpo Coletivo Acolhedor, conforme proposição de Santos e Perazzolo (2012). O conceito, segundo as autoras, estrutura-se se a partir da interligação de, pelo menos, três vértices: serviços, organismo gestor e capital cultural. Com base nesses supostos teóricos e objetivando aplicá-los no contexto turístico, buscou-se identificar traços na dinâmica do acolhimento em sua perspectiva coletiva, da relação entre o turista, como sujeito primariamente acolhido, e os vértices do Corpo Coletivo Acolhedor (município de Bento Gonçalves/RS), considerando a ótica do sujeito acolhido. Aplicados procedimentos de análise de conteúdo e de discurso, o perfil dessa comunidade - corpo coletivo que acolhe -, ratificou sua dinamicidade e complexidade sistêmicas, seu caráter organísmico expresso nas relações de interdependência e semipermeabilidade dos três vértices, tendo presente os sinalizadores discursivos identificados, os quais apontaram, entre outros elementos – com seus respectivos desdobramentos –, para organização geral, turística e socioeconômica, para empreendimentos, equipamentos e atrativos turísticos, aspectos estéticos e perceptuais e recepção interpessoal.
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