Visitar/Acolher: Arquitetura, Turismo e Encontros
DOI:
https://doi.org/10.21714/2179-9164.2020.v17n2.006Palavras-chave:
turismo, arquitetura, presença, entretenimento, arteResumo
O artigo desenvolve uma abordagem teórica que compreende a produção arquitetônica como uma produção de presença (Gumbrecht, 2010), com implicações tanto para a visitação quanto para a acolhida. A possibilidade de diálogos e encontros em meio a práticas turísticas é pensada a partir da perspectiva apresentada por Buber no clássico “Eu e Tu” (1977). A formatação típica do que Pedro Abreu chama de “turismo cultural híper-moderno” (Abreu & Malheiros, 2013) busca poupar do turista o “trabalho” de interagir com as presenças que configuram e habitam o sítio visitado, restringindo sua experiência à dimensão de um entretenimento espetacularizado. Para que a experiência do turista no contexto do turismo cultural híper-moderno possa ser transformadora, é preciso afirmá-la em sua inteireza como uma experiência estética e sinestésica que acontece como um encontro face a face entre um “Eu” e um “Tu”.
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