Azúcar, Alfenim y el património cultural
DOI:
https://doi.org/10.29147/revhosp.v21.1178Palabras clave:
patrimonio, cultura alimentaria, azúcar, memoria, historia de la alimentaciónResumen
Este artículo busca explorar y describir los conocimientos detrás de la producción del alfenim, un dulce artesanal de azúcar cuya tradición ha sido preservada por la familia de Dona Menininha, reconocida como Patrimonio Vivo del estado de Pernambuco. La investigación cualitativa utiliza una estrategia de estudio de caso para investigar la práctica y la transmisión de conocimientos a través de las mujeres del Colectivo Mujeres del Azúcar, responsables por la producción de alfenim actualmente. El estudio destaca el papel de la patrimonialización en la preservación de las tradiciones culinarias y describe el alfenim como parte del patrimonio alimentario vinculado a la cultura de la caña de azúcar. El análisis se basa en la literatura, pero también en la observación participante y en registros fotográficos durante un taller, examinando cómo el reconocimiento del patrimonio inmaterial refleja el reconocimiento del valor cultural, reinterpretado y mantenido a lo largo del tiempo mediante diferentes elementos y adaptaciones.
Descargas
Citas
ALGRANTI, M. Pequeno Dicionário da Gula. Rio de Janeiro: Record, 2000.
ANDRADE, M. C. A civilização açucareira. Em: QUINTAS, F. (Ed.). A civilização do Açúcar. Recife: SEBRAE e Fundação Gilberto Freyre, 2007. p. 208.
BENSON, C. Psychology and World Heritage? Reflections on Time, Memory, and Imagination for a Heritage Context. International Journal of Cultural Property, 2020. DOI: https://doi.org/10.1017/S0940739120000168
BLUTEAU, R. Diccionario da lingua portugueza composto pelo padre D. Rafael Bluteau, reformado, e accrescentado por Antonio de Moraes Silva natural do Rio de Janeiro. Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreira, 1789. v. 1
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília-DF: [s.n.].
BRILLAT-SAVARIN, J.-A. A fisiologia do gosto. Companhia das Letras, 2019.
BRUSADIN, L. B. História, turismo e patrimônio cultural: o poder simbólico do Museu da Inconfidência no imaginário social. 1. ed. Curitiba: Editora Prismas, 2015.
CADA, C. DE A. E D. DOS A. Alfenim. Disponível em: <http://artesanato.azores.gov.pt/artesanato/docaria-regional/alfenim/>. Acesso em: 21 out. 2024.
CAVALCANTI, M. L. M. C. A arte do doce. In: FREYRE, G. Açúcar: uma sociologia do doce, com receitas de bolos e doces do Nordeste do Brasil. São Paulo: Global editora, 2016.
CRESWELL, J. W. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. 3. ed. Porto Alegre: Penso, 2014.
CULTURA PE. Dona Menina do Alfenim. Portal Cultura PE, 2023. Disponível em: https://www.cultura.pe.gov.br/pagina/patrimonio-cultural/imaterial/patrimonios-vivos/dona-menina-do-alfenim/. Acesso em: 9 jul. 2024
CULTURA PE. Patrimônio Vivo. 2024a. Disponível em: https://www.cultura.pe.gov.br/pagina/patrimonio-cultural/imaterial/patrimonios-vivos/. Acesso em: 21 out. 2024
CULTURA PE. Festival Pernambuco Meu País. 2024b. Disponível em: https://www.cultura.pe.gov.br/festivalpernambucomeupais/. Acesso em: 19 out. 2024
CUNHA, N. C. Comida & Tradição: receitas de família. 2. ed. Recife: CEPE, 2010.
DAMODARAN, S.; PARKIN, K.; FENNEMA, O. Química de alimentos de Fennema. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
DONA BENTA. Dona Benta: Comer bem. 44. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1952.
DONA BENTA. Dona Benta: Comer bem. 56. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978.
DONA BENTA. Dona Benta: Comer bem. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2007.
EMBRAPA. Cana de Açúcar - Portal Embrapa. Disponível em: https://www.embrapa.br/visao-de-futuro/trajetoria-do-agro/desempenho-recente-do-agro/cana-de-acucar. Acesso em: 16 out. 2024.
FERNANDES, C. Viagem Gastronômica Através do Brasil. 11. ed. São Paulo: Senac, 2001.
FREYRE, G. Açúcar: Uma sociologia do doce, com receitas de bolos e doces do Nordeste do Brasil. 5. ed. São Paulo: Global, 2016.
FUSTÉ-FORNÉ, F. Los paisajes de la cultura: la gastronomía y el patrimonio culinario. Dixit, v. 24, n. 1, p. 4–16, jun. 2016. DOI: https://doi.org/10.22235/d.v0i24.1166
GIARD, L. Cozinhar. In: CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Morar, cozinhar. 6. ed. Rio de Janeiro: Petrópolis, 2005.
GIMENES, M. H. S. G.; MORAIS, L. Vozes femininas, saberes culinários: o feminino e a dinâmica das identidades feminino e a dinâmica das identidades regionais por meio da culinária regionais por meio da culinária. Caderno Espaço Feminino, v. 19, n. 1, 2008.
HEINICH, N. The Making of Cultural Heritage. The Nordic Journal of Aesthetics, Aarhus, v. 40–1, p. 119–128, 2011 2010. DOI: https://doi.org/10.7146/nja.v22i40-41.5203
IPHAN. IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2014. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/29. Acesso em: 20 set. 2024.
LEMOS, F. C. S. et al. Políticas de patrimonialização e a produção de subjetividades ao sul do Brasil. Revista Psicologia Política, v. 18, n. 41, p. 07–17, 2018.
LISBOA, B. Engenhos, açúcares e negócios na Capitania de Pernambuco (c.1655– c.1750). CLIO: Revista de Pesquisa Histórica, v. 32, n. 1, 28 out. 2014.
MAIA, K.; LANZARINI, R.; BRUSSIO, J. C. Uma análise da aplicabilidade da proteção legal do patrimônio gastronômico para um turismo cultural fortalecedor de identidade. Revista Hospitalidade, v. 20, p. 114–135, 15 set. 2023. DOI: https://doi.org/10.29147/revhosp.v20.1067
MEDEIROS, M. DE L.; CUNHA, J. A. C. DA; PASSADOR, J. L. Turismo gastronômico e desenvolvimento regional: um estudo a partir do caso do queijo minas artesanal do Serro. Caderno Virtual de Turismo, v. 18, n. 2, p. 173–194, 2018. DOI: https://doi.org/10.18472/cvt.18n2.2018.1373
MENESES, U. T. B. DE. A História, Cativa da Memória? Para um Mapeamento da Memória no Campo das Ciências Sociais. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 34, p. 9–23,1992. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i34p9-23
MENESES, U. Pareceres do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural. 2008.
MENESES, U. O campo do patrimônio cultural: uma revisão de premissas. In: Anais [...] I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural: desafios, estratégias e experiências para uma nova gestão., v. 1, n. 1, p. 25–39, 2012.
MONTANARI, M. O mundo na cozinha: História, identidade, trocas. 1. ed. São Paulo: Senac, 2009.
MONTANARI, M. Histórias da Mesa. 1. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2016.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual discursiva: processo reconstrutivo de múltiplas faces. Ciência & Educação, v. 12, n. 1, p. 117-128, 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-73132006000100009
MORAIS, A. L. DA S. A formação e consolidação de um grupo de produtores de açúcar da nobreza da terra. Capitania de Pernambuco, séculos XVI-XVIII. Tempo, v. 28, p. 178–197, 4 abr. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/tem-1980-542x2022v2801010
NORA, P. Entre mémoire et histoire : le problème des lieux. In: NORA, P (ed.). Les lieux de mémoire. Paris: Gallimard, 1984.
NUNES, N. A terminologia do açúcar nos documentos dos séculos XV e XVI na Ilha da Madeira. Actas do XIII Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguística, v. 2, p. 155–173, 1998.
PERNAMBUCO. LEI No 12.196, DE 2 DE MAIO DE 2002. Disponível em: http://legis.alepe.pe.gov.br. Acesso em: 19 out. 2024.
PERNAMBUCO. LEI No 15.944, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2016. Disponível em: http://legis.alepe.pe.gov.br. Acesso em: 19 out. 2024.
PLOIA, H. H.; SIMON, E. L. Educação popular epráticas alimentares: Partilhas e (re)existências entre mulheresdo Vale do Rio Pardo/RS. Revista Cocar, n. 2022/2023, 2023.
REBELO, H. Os nomes das receitas: um património linguístico regional, nacional ou internacional?: uma análise lexical. In: PINHEIRO, J.; SOARES, C. (Eds.). Patrimónios alimentares de aquém e além-mar. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2016.
REGO, A. J. DE S. Dicionário do Doceiro Brasileiro. 3. ed. Rio de Janeiro: Livraria de J.G de Azevedo, 1892.
SAMPAIO, Y. et al. Eficiência econômica e competitividade da cadeia produtiva de derivados da cana-de- açúcar: rapadura, mel, alfenim e açúcar mascavo em Alagoas. Revista Econômica do Nordeste, v. 36, p. 430–455, 26 out. 2017. DOI: https://doi.org/10.61673/ren.2005.741
SILVA, A. J. M. DA. O Alfenim Madeirense e Outros Avatares do Fanîd Magrebo-Andaluz no Atlântico. Arquivo Histórico da Madeira, Nova Série, n. 3, p. 5–108, 1 jul. 2021.
SUASSUNA, A. R. D. Gastronomia sertaneja: Receitas que contam histórias. São Paulo: Melhoramentos, 2010.
TAVARES, A. G.; DANTAS, J. DA P.; NÓBREGA, W. R. DE M. A cachaça como patrimônio cultural e turístico. Revista Hospitalidade, p. 387–410, 6 jul. 2015.
TREFZER, R. Clássicos da Literatura Culinária: Os mais importantes livros de história da gastronomia. São Paulo: Senac, 2010.
UNESCO. Proteger o Patrimônio, os Museus e a Diversidade Cultural do Brasil. Disponível em: https://www.unesco.org/pt/fieldoffice/brasilia/expertise/world-cultural-heritage-brazil. Acesso em: 20 set. 2024.
VALDUGA, V. et al. A cachaça e o turismo no território do vinho - RS/Brasil. Revista Hospitalidade, p. 195–222, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autorizo a publicação de meu trabalho, pela Revista Hospitalidade, de acesso aberto e gratuito, por prazo indeterminado e a título de colaboração não remunerada. Declaro também que o textual apresentados são de minha autoria, indicadas as fontes quando necessárias. Declaro ainda que reconheço a política de punição por eventuais plágios devidamente identificados, que consiste na eliminação imediata dos arquivos com essa caracterização.Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.